quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EXTRAÇÃO DE DNA DO MORANGO

Os morangos são plantas da mesma família das rosas de jardim, sendo os morangos que consumimos hoje resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile e EUA).

          
Classificação Científica do Morango

REINO:  Plantae
DIVISÃO: Magnoliophyta
CLASSE: Magnoliopsida
ORDEM: Rosales
FAMÍLIA: Rosaceae
SUBFAMÍLIA: Maloideae
GÊNERO: Fragaria

·         Existem 12 espécies de morangos, dentre elas: Fragaria chiloensis , Fragaria daltoniana, Fragaria Moschata, Fragaria vesca,  Fragaria virginiana e Fragaria viridis.

            Em termos científicos, o morango não pode ser considerado um fruto, pois não é formado a partir do ovário da flor, mas do receptáculo floral, sendo, nesse caso chamado de pseudofruto.
           A extração de DNA pode ser feita com diversas frutas, mas o morango é muito macio e fácil de trabalhar.  Além disso, os morangos possuem muito material genético: cada célula do morango possui oito cópias do conjunto cromossômico, ou seja, são octoplóides.
         Todo mundo já ouviu falar em DNA, mas o que muitos não sabem é que ele faz parte da composição de todos os seres vivos do nosso planeta.  Apenas alguns vírus não possuem DNA como material genético, são os chamados de RNA-vírus e possuem o ácido ribonucléico (RNA) como material genético.  Então, quando comemos uma salada, um pedaço de carne ou feijão com arroz, além de carboidratos, proteínas e vitaminas, também estamos ingerindo ácido nucléico, ou seja, DNA.
           É possível extrair o DNA das células.  Veremos uma técnica bem simples utilizando os morangos e substâncias que temos em casa.

MATERIAL
·         1 saco plástico tipo "zip loc”
·         Morangos
·         Detergente neutro
·         Sal
·         Álcool (no mínimo 90°)
·         Água
·         Funil
·         Filtro de papel (filtro de café)
·         2 copos

MÉTODO

·         Coloque 3  morangos no saco do tipo “zip loc” e amasse-o por cerca de 2 minutos.
·         Coloque o morango amassado em um copo e complete com solução de extração de DNA.
         Misture deixe descansar por 5 minutos.
·         Filtre a mistura no filtro de papel.
·         Derrame devagar o um pouco de álcool no material filtrado e observe ao nível dos olhos.

Solução de extração de DNA
  • 3 gramas de NaCl (sal de cozinha) = (1/2 colher de chá)
  • 100 ml de água (H2O), de preferência mineral
  • 5 ml de detergente podem substituir o xampu (de preferência sem corantes)

RESULTADO

Assim que o álcool for derramado começará a se formar fitas finas de DNA, com aspecto gelatinoso, na interface entre as camadas de morango e álcool.

Por que usamos esses materiais?

O DETERRGENTE atua dissolvendo a bicamada fosofolipídica que forma a membrana plasmática e a membrana nuclear.
O SAL altera a densidade,  impedindo que as proteínas dissolvidas no líquido precipitem com o DNA.
O DNA não é solúvel em ÁLCOOL e, portanto, as moléculas de DNA se agrupam tornando-se visíveis.

EXPERIMENTO COM OS ALUNOS DA EJA - ISSJ

Com corante preto evidenciando o DNA

Turma do 1º ano

Turma do 3º ano


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Mais alimentos graças a microrganismos



Com o crescimento demográfico exponencial cientistas alertam para a necessidade da duplicação da produção de alimentos nos próximos 40 anos.    Esses cientistas acreditam que a manipulação genética seja a melhor maneira de enfrentar esse problema. No entanto, novas descobertas sugerem que fungos e bactérias possam ser uma alternativa interessante.
                De acordo com esses novos estudos, microrganismos associados às células das plantas tornam a fotossíntese mais eficiente e promovem um crescimento melhor desses vegetais, resultando, por exemplo, em um pasto mais produtivo e, consequentemente, um rebanho melhor.   
                O Biólogo americano Rusty Rodriguez realizou uma pesquisa para melhorar a produtividade de tomateiros, tornando-os mais resistentes a altas temperaturas. Ele inoculou nos tomateiros fungos encontrados em plantas naturais das proximidades de fontes de águas termais do Parque Nacional de Yellowstone.  O resultado foram tomates que conseguem crescer sob temperaturas de até 65°C.
                A utilização dessa técnica é muito mais fácil, mais eficiente e menos dispendioso do que criar espécies modificadas geneticamente, e, além disso, quando melhoramos a produção agrícola com os microrganismos da planta, estamos reproduzindo a forma como isso acontece na natureza, diz Rusty Rodriguez.
fonte: Scientifican American-  ano II nº 8

quarta-feira, 9 de novembro de 2011